Mais de 50 corpos são enfileirados em rua da Penha na manhã desta 4ª-feira

Operação policial no Complexo do Alemão e no Complexo da Penha deixa ao menos 114 mortos

Mais de 50 corpos são enfileirados em rua da Penha na manhã desta 4ª-feira
Mais de 50 corpos são enfileirados em rua da Penha na manhã desta 4ª-feira (Foto: Reprodução)

Rio de Janeiro – A madrugada e manhã desta quarta-feira (29) foram marcadas por cenas chocantes na região Norte do Rio: mais de 50 corpos foram retirados das áreas de mata dos Complexos da Penha e ‘empilhados’ em uma rua da Praça São Lucas, na Penha. Com isso, o número de mortes que pode estar ligadas à megaoperação deflagrada nesta terça-feira (28) subiu para 114, segundo balanço extraoficial.


A operação, que mobilizou cerca de 2.500 agentes em ruas, vielas e favelas, é considerada a mais letal da história do estado. Ela envolveu cercos, barricadas e combates que, de acordo com moradores, se estenderam por horas.

Organizações de direitos humanos já criticam o alto nível de letalidade observado, com moradores afirmando que “parecia zona de guerra” nas comunidades. A situação gerou forte repercussão nacional e internacional.


O que se sabe até agora


O saldo oficial apontava inicialmente “pelo menos 64 mortos”, entre eles quatro policiais, conforme veículos internacionais.


Moradores relatam que mais de 50 corpos foram espalhados por uma rua pública da Praça da Penha durante a manhã de quarta.


As forças do Estado e da polícia ainda não divulgaram nota detalhada confirmando o número total nem identificando todos os cadáveres.


A rotina da cidade segue parcialmente normal: transporte público está operando, mas numerosas escolas e universidades suspenderam as aulas.

As vias de acesso aos complexos permanecem sob cerco e patrulhamento reforçado pela polícia militar e civil.


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